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Something in the rain: entre o amor e a razão

16 Comentários

Há muito tempo, eu tinha um amigo que me enviava, quase que diariamente, frases de escritores famosos. Dentre tantas, uma de Willian Shakespeare que me marcou: “Nossas dúvidas são traiçoeiras e nos fazem perder o bem que poderíamos ganhar se não fosse o simples medo de tentar”. Something in the rain me fez voltar a refletir nessa frase. Afinal, Yoon Jin-ah passa 16 episódios dividida entre o amor e a razão. 

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Quando estamos acostumados a ver dramas coreanos fofos e com relacionamentos perfeitos, em que a mocinha gosta do mocinho, ele corresponde e vivem felizes para sempre, Something in the rain dá um tapa na nossa cara. O dorama mostra que o amor não é perfeitinho e que existem muitos obstáculos. Entre eles, o preconceito, inseguranças e a aprovação de familiares, um ponto essencial para muitos – e não julgo quem leva a opinião da família em conta. 

Algumas pessoas que eu conheço não gostaram do fechamento de Something in the rain. Vou adiantando, para quem não assistiu, que o final não é ruim, masss eu faria diferente. Poderia terminar como La La Land. Você pode tirar suas próprias conclusões e me contar depois. 

Something in the rain é uma série original Netflix e está disponível na plataforma. O drama foi dirigido por Ahn Pan-Seok – o mesmo diretor de Uma noite de primavera. Tanto Something in the rain, quanto Uma noite de primavera, fogem um pouquinho dos clichês dos dramas. 

Sinopse de Something in the rain 

Something in the rain, também conhecido como Pretty nona who buys me food, conta a história de Yoon Jin‑ah (Son Ye‑jin) que, aos 35 anos, reencontra o irmão mais novo de sua melhor amiga Seo Joon‑hee (Jung Hae-in) e descobre o amor. Os dois vivem uma paixão intensa, mas enfrentam dificuldades para lidar com seus familiares. 

Yoon Jin‑ah estava dentro de um relacionamento abusivo há alguns anos e encontra, em Seo Joon‑hee, proteção, atenção, carinho e amor. Seo Joon‑hee encoraja Jin-ah e mostra para ela que a diferença de idade é só um detalhe. 

A família de Jin-ah e a irmã de Joon‑hee, melhor amiga da protagonista, não aceitam o relacionamento e jogam uma pressão muito grande em cima de Jin-ah. Ela acaba ficando muito confusa e suas inseguranças afetam o relacionamento com Joon‑hee. 

Se você não assistiu ainda, pare de ler aqui. Não estrague o final reflexivo. Vá lá, veja e volte aqui para comentar. 

Entre o amor e a razão 

Mesmo com 35 anos Jin-ah é bem imatura. Ela mora com os pais e está sempre em busca de agradar as pessoas, tanto familiares, amigos quanto colegas de trabalho. Sua autoestima está no chão. Joon-hee é um jovem bem decidido, que se entrega de cabeça. Ele vem para dar mais cor à vida dela e mostrar como é ser querida e amada por alguém.  

O amor de Jin-ah e Joon-hee é avassalador. Mas eles sabem que formalizar o relacionamento e dar um passo adiante será muito difícil. E, por incrível que pareça, o empecilho não é a diferença de 10 anos de idade entre os personagens. Os sentimentos confusos de Jin-ah e o medo de desagradar sua família desestabilizam o namoro. 

Para muitas famílias é importante a aprovação dos pais para que o relacionamento dê certo. Contudo, sua família não aceita muito bem a notícia do namoro. Além disso, a melhor amiga dela, irmã de Joon-hee, não gostou nada da notícia – eu acho que ela poderia ter dado um pouco mais de apoio, já que era o irmão dela e sua melhor amiga. 

Gostar de Joon‑hee não deveria ser um fardo, mas acabou sendo. Esse sentimento acaba criando inseguranças nos dois e Joon-hee toma uma decisão: os dois se mudam para os Estados Unidos ou terminam e ele vai sozinho. Jin-ah escolhe ficar, abrir mão de seu grande amor e seguir sua vida – é decepcionante. 

Eles passam dois anos sem se ver. E se reencontram. Quando a gente acha que ela mudou, amadureceu e cresceu, como acontece com o Tom em 500 dias com ela e com Mia e Sebastian em La La Land, Jin-ah aparece namorando outro babaca, como o ex (antes de Joon-hee). Ela não está mais morando com os pais e tem outros planos para sua carreira. Entretanto, na minha opinião, a personagem deveria ter se tornado mais forte e confiante. 

Assédio sexual 

É difícil um drama coreano romântico abordar apenas o amor. Além de mostrar um relacionamento que sofre preconceitos por conta da diferença da idade, Something in the rain trata um tema muito complicado que é o assédio sexual dentro do ambiente de trabalho. 

No enredo, Jin-ah possui um chefe que extrapola os limites nos happy hours da empresa. Ela não recebe muito apoio de suas colegas de trabalho. Todas têm medo de delatar o chefe e acabar sendo prejudicadas. O assediador tenta reverter a situação e colocar a culpa nela. 

No fim, o caso é resolvido de um jeito mais ou menos. O mínimo que a gente esperava é que o chefe tivesse sua carreira arruinada – o que não acontece. 

Relacionamentos abusivos 

No começo da trama, Jin-ah está em um relacionamento. Os pais dela gostam muito do rapaz. Mas ele é um idiota com ela, trai e não se importa em como ela se sente. Ela acaba passando por alguns apertos para conseguir se livrar do traste. 

Ela tem um namoro muito amoroso com Joon-hee, terminam e, quando se reencontram, ela está com outro babaca que não dá o mínimo de atenção para ela. Ela não aprendeu a se valorizar. 

Um relacionamento saudável é construído aos poucos por duas pessoas que querem fazer as coisas darem certo e se esforçam para isso. Um namoro não deve jamais ser por carência ou desespero para casar. Antes de colocarmos alguém em nossa vida, precisamos nos conhecer e nos amar. 

Psicologia das cores 

O roteiro é bom, mas acho que um dos pontos fortes do drama é a fotografia. Quem disse que só tem guarda-chuva em How I Met Your Mother? 

Em Something in the rain, há três cores de guarda-chuva, cada um simbolizando uma etapa da vida de Jin-ah. O primeiro é o Vermelho, Joon-hee compra para eles em um dia de chuva. O vermelho é uma cor forte, mostra paixão. A cor vermelha indica que os dois personagens vão viver um grande amor. O segundo guarda-chuva é o verde. Ele marca o momento de imaturidade de Jin-ah. Quando um fruto está verde, ainda não está pronto para ser consumido. O terceiro aparece no final o guarda-chuva amarelo trazendo luz para o casal. 

Se você quiser se aprofundar nesse assunto, eu li um artigo muito interessante: Something in the rain e a psicologia das cores

Trilha sonora de Something in the rain

Outro ponto forte de Something in the rain é a trilha sonora. Se eu pudesse dar um prêmio de melhor trilha sonora para os doramas que já assisti, com certeza, esse ganharia. Começando pela abertura com o clássico Stand By Your Man, de Tammy Wynette. Essa música é tocada em diversos episódios interpretada por Carla Bruni. Outra música muito conhecida (no ocidente) é Save The Last Dance For Me. 

Outras músicas que gostei bastante foram Something In The Rain e La La La. Ambas são interpretadas por Rachel Yamagata. Ela é mesma artista que interpreta a música tema de Uma Noite de Primavera – pelo visto, as únicas semelhanças não são ter o mesmo diretor e Jung Hae-in como protagonista. 

Encontrei uma playlist no Spotify com a trilha sonora de Something in the rain para você ouvir enquanto toma banho ou anda na rua. 

No fim, parece que as dúvidas de Jin-ah fizeram com que ela perdesse o bem que poderia ganhar se não fosse o simples medo de tentar. 

Particularmente, eu gosto de filmes e séries que mostram que relacionamentos acabam. Eu gostei muito desse drama coreano, mas eu mudaria algumas coisas. Faria ela ter fugido para os Estados Unidos com ele ou ter amadurecido mais e ter sido feliz sem ele. 

Você ficou satisfeito com o final de Something in the rain? Comente aí o que você mudaria para que o final fosse perfeito.

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16 Comentários

  • 13 de maio de 2020 às 11:47
    João Duarte

    Assisti as duas séries, gosto dos romances ao invés de ação…
    Mas confesso que acho um porre a quantidade de “desencontros e coincidências” que os roteiristas colocam no desenrolar da estória.

    É um tal de celular tocando bem numa hora inapropriada, personagem aparecendo meio que “do nada” na frente de outro causando algum evento ruim… ou simplesmente passando um pelo outro sem conhecimento disso… enfim, existem esses e outros tantos clichês, claro que para “o bem da estória”…

    Agora, algo que me sobressaiu foi a atriz que faz a mãe da Yoon Jin‑ah, tão boa que me deu uma raiva danada, mesmo depois de vê-la num papel totalmente antagônico a este no “Uma Noite de primavera”… gostei dessa raiva… hehehe…

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    • 15 de maio de 2020 às 13:04
      Camilla Aimée

      hahahahaha você tem razão. Eu gosto muito, mas essa enrolação toda é meio cansativa. E, realmente, a mãe da Jin-ah faz a gente passar muita raiva de verdade.

      Sabe, o que eu mais gosto em dramas coreanos, em geral, é o aprofundamento dos personagens. Isso faz com que a gente se identifique e se sinta como se estivesse no lugar deles.

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  • 29 de julho de 2020 às 03:38
    Giovanna

    Eu tava amando Something in the Rain até eles se separarem. Gostei muito dessa escapada do tradicional e tratar de temas sensíveis na Coreia, como ser de uma “família boa” e o assédio sexual. Mesmo com tudo de ruim acontecendo por mim tava tudo bem, porque eles continuavam enfrentando tudo juntos. Quando eles se separaram eu não parei mais de chorar, e por mais que no final do ultimo capítulo eles tenham ficado juntos, ainda assim os 5 minutinhos do final não conseguiram apagar as 2h de choradeira que eu tive que enfrentar justamente com medo de ser um desses dramas realistas em que o casal não fica junto. Se tivesse tido pelo menos uns 20/15min deles sendo feliz no último ep com certeza ia ser meu drama preferido até agora

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    • 31 de julho de 2020 às 11:50
      Camilla Aimée

      Menina, pois fomos duas. Mas essa separação deles me incomodou, o motivo para eles cortarem o contato não me convenceu. Mas o pior foi, dois anos depois, a Jin-ah aparecer namorando um babaca. Esse é um dorama que eu gosto muito, mas não costumo recomendar para os outros. A história, em geral, é muito boa, mas o final é, levemente, decepcionante.

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  • 7 de setembro de 2020 às 12:03
    Cora

    Acabei de ver a série e também faço parte do grupo que chorou muito. Para mim foram tratados temas como diferença de idade, abuso sexual, amadurecimento, família tradicional e outros com muita delicadeza e sensibilidade. Mas o último capítulo é bem decepcionante até no intervalo de tempo que passou entre o penúltimo e último episódio. Achei que era um problema de tradução pq os acontecimentos mostravam uma outra linha de tempo. Foi tanto trabalho para construir o kdrama para ter um resultado que deixa a desejar. Não só pelo situação do casal mas pelos outros temas trabalhados. Parece que resolveram correr com a história. Gostei, chorei, queria matar aquela mãe megera kkk kkk mas a finalização parece que pede uma continuação

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    • 8 de setembro de 2020 às 11:10
      Camilla Aimée

      Concordo com tudo o que vc disse. Talvez se tivessem encerrado a série na separação deles e fizessem uma segunda temporada com um reencontro do casal, a Jin-ah tendo aproveitado a vida de solteira e amadurecido em relação às suas resoluções de vida, eles poderiam fechar melhor, principalmente, a questão do abuso sexual e o crescimento da personagem principal.

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  • 29 de setembro de 2020 às 11:26
    Jussara

    A série foi realmente emocionante, pelas cenas do romance entre os protagonistas até as em que aconteceram as conversas sinceras e realistas entre os amigos e parentes. Percebi também, a questão da pressão em cima da mulher (isso acontece em várias culturas)O irmão a culpando, a mãe e até a melhor amiga. Seja pela idade, seja por não corresponder as perspectivas familiares. Mas o final, foi pra mim, mais triste ainda. Entendi que ele, ao pedir transferencia para outro país, sem conversar com ela, a colocou na parede e foi o divisor de águas do relacionamento e entendi também que ele estava exausto emocionalmente (ele sofreu muito) e entendi o lado dela, que experimentava a sensação de estar por conta própria. Mas acredito, que uma solução de meio termo poderia ser: Ele viajando sozinho e após uns 6 meses, ela, o encontraria lá nos Estados Unidos.

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  • 8 de setembro de 2021 às 23:40
    MÁRCIA REGINA PEREIRA TAVARES

    Eu gostei do drama e do desfecho. Acho a história bem realista com os ingredientes que se apresentaram.
    Jin-ha é uma mulher que não tem motivos para ter autoestima. Sofre com a desaprovação em todos os ambientes e relações em sua vida, como na família com uma mãe violenta e que a deprecia, um pai fraco, um irmão que a considera uma encrenqueira (o que, do meu ponto de vista é só o desejo de ter algum espaço que não é o da função social de filha, mulher e profissional preestabelecidas na sociedade e principalment no seu estrato social). No trabalho aceita o assédio e, além disso não tem apoio da maior parte das colegas de trabalho, bem ao contrário, elas não se solidarizam e a isolam. Tem um namorado abusivo, sofrendo tentativa de estupro e feminicídio. E, é uma profissional que se capacitou ao longo anos, demonstrando competência e conhecimento de todo o processo de trabalho da organização. Seus únicos aliados são os dois irmãos da família Seo – Geong Seun e Jun-hee.
    Quando acontece o envolvimento com Jun-hee, ela passa a não contar da mesma forma com a amizade da sua melhor amiga. A valorização inesperada de ser amada de uma forma tão “avassaladora”, traz a ela forças prá enfrentar tudo, por passar a amar a si mesma e vislumbrar a pessoa que ela quer e pode ser: uma filha que honra os pais, uma profissional respeitada por ser mulher (num país que é a sétima maior diferença salarial entre homens e mulheres, OCDE), uma mulher que quer ter o protagonismo na relação, não depender de morar com Jun-hee, ou fugir de tudo que ela precisava enfrentar para respeitar a si mesma. Ela demarca o que quer fazer como indivíduo e que não quer ser submissa ou dependente. Jun-hee não aguenta a pressão e sem construir uma solução com ela, pede pra ser transferido para os Estados Unidos. Mas, ela não pode mais abrir mão da mulher em que está se transformando para largar tudo por amor. Ela não poderia mais retroceder. Mesmo que a vitória com relação ao assedio moral e sexual no trabalho tenha sido quase simbólica, foi a vitória possível contra as possibilidades que se apresentavam, inclusive a falta defesa de gênero, além da competitividade desumana por parte especialmente das mulheres da empresa, com exceção de duas apenas. A despedida dos dois na ida de Jun-hee mostrou a maturidade da aceitação dos dois do que cada um tinha condições de suportar. Ela não teve um comportamento de princesa de contos de fadas. Não largou tudo e correu para a solução fácil. O jantar na véspera foi super romântico e demonstra que eles não iriam desperdiçar o momento e sim criar uma lembrança boa. O retorno depois de 3 anos traz as mágoas de ambos por conta da solidão q que submeteram um ao outro, mas vamos lembrar que ela perdeu seu ultimo aliado, quando ele decide viajar, e f ica com todos os problemas que haviam e enfrentou tudo sozinha. Passando a ser respeitada por duas mulheres na empresa que, enfim tiveram um papel de ajudá-la a consolidar a nova Jin-ha. Nos dois últimos episódios, os dois expõem um ao outro os erros que cometeram que, entretanto arranharam mas não desconstituíram o amor (lindo) desenvolvido por um roteiro que deu tempo ao processo de intimidade, cumplicidade e paixão muito bem apresentados pelo olhar da direção do drama. Achei bárbaro quando ele pede desculpa para ela por te-la deixado, reconhecendo o limite para enfrentar as barras. E, isso bastou para ambos continuarem o que nunca terminou:uma superação amadurecida depois de 3 anos. Something in the rain ratifica pra mim uma tendência em que a mocinha não vira princesa, ela vai ser quem ela quer ser, não viver em um mundo em que as funções sociais estão estabelecidas e ela ve onde se encaixa, ela abre espaço a cotoveladas, mas com com bastante classe, nesse caso, mesmo tendo um mocinho tentador como Jung Hae-in. Aliás, maravilhosas interpretações. O que mais dizer? Trilha sonora maravilhosa toda ela. Ah! A chuva, quase um personagem, parece que vem refrescar a aridez dos obstáculos, diluindo as pressões nos momentos tensos: os guarda chuvas tão lúdicos, os banhos de chuva e os desvios de conversas com brincadeiras, um toque de leveza e romantismo.

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  • 14 de novembro de 2021 às 12:09
    Débora Marvione Amaral souza

    Amei esta série, um amor lindo que agente precisa relembrar que existe, ainda bem que as séries coreanas fazem isso, tenho uma filha de 14 anos e fiz questão de ver com ela para que ela pudesse entender um pouco desse amor tão bem dimensionado, a trilha sonora , fantástica linda, linda , comecei a baixar todas depois que vi Saimdang , outra obra maravilhosa, parabéns aos produtores coreanos, saímos da mesmice de Hollywood.

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  • 10 de fevereiro de 2022 às 23:53
    Aide

    Fiquei frustrada com o final, caberia uma segunda temporada, nada justifica o fim catastrófico que essa série terminou….nem mesmo a triologia das cores….tem que explorar mais essa história….Netflix, autora, por favor, nos ajude
    .

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  • 27 de julho de 2022 às 23:26
    Simone

    Vim comentar porque preciso desabafar sobre esse dorama. Tava amando até o episódio 14. Tava na minha lista de melhores, mas a partir do 14 foi so angustia. O casal leve e apaixonado se transformou num casal pesado, ela foi a idiota da relação a serie todas, mas ele no final resolver ir pra os EUA independente de qualquer coisa, sem combinar com ela antes, foi mega egoísta depois de tantas atitudes fofas e sensíveis. Fiquei com ódio de ve-la namorando outro idiota, voltando a estaca zero da série, mas sem ter a continuidade. Ainda não assisti o último episódio, mas já sei o que vai acontecer e pra mim a série se perdeu nesse final. Perdeu o sentido.

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  • 9 de setembro de 2023 às 23:43
    Rose Maria

    Eu teria feito eles se acertarem naquele bosque, onde eles acessavam pela grade quebrada. Era o ‘ cantinho,’ deles, em meio a chuva e não na ilha de Jeju. É difícil aceitar a permissividade dela perante à mãe.

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  • 17 de outubro de 2023 às 10:21
    Patricia

    Assistindo em out/23 – Perfeito o comentário da “MÁRCIA REGINA PEREIRA TAVARES” , Parabéns! Perfeita em todos os pontos abordados sobre o drama . Li muitos comentários ao decorrer da série e fiquei muito decepcionada acreditando que não teria um final feliz. Porém, sua analise me trouxe outro entendimento e clareza . Obrigada !!

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  • 29 de novembro de 2023 às 08:14
    vania brito

    Estou assistindo pela terceira vez essa série apaixonante e de fato, tive muita resistencia a entrar em dramas coreanos mas tive a sorte de começar por tres series muito boas, porém essa encantou minha alma. a trilha sonora é o ponto forte da série e o jeito maravilhoso, leve e amoroso do rapaz. Os erros cometidos pela insegura garota, que é muito fofa, mas desliza em escolhas ruins por conta da forte influencia que a familia coreana tem sobre tudo do indivíduo. São pontos explorados no drama e o mais dificil para mim foi acompanhar a decadente relação servil dos funcionários coreanos porque eles vivem muito essa subserviência equivocada e o abuso de poder dos patrões sobre eles. Isso deve ser real porque vários dramas tocam nisso. Enfim, amei. Recomendo

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  • 24 de dezembro de 2023 às 11:27
    Leandro

    Gostei muito da série, mas achei que na vida real ele não iria atrás dela, deveria partir dela, então sem mudar demais o roteiro, ela deveria ter ido pra ilha e refletido, depois de um tempo se realmente o amasse ir atrás dele nos Estados Unidos….

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  • 24 de janeiro de 2024 às 03:51
    Kayla Costa

    Nada nem ninguém pode me convencer que o final desta série foi,de fato,bom. Eu sou do tipo de pessoa que vejo um Dorama justamente para ter aquela sensação de felicidade e aconchego,(principalmente nas cenas mais românticas) e Something in the rain me deu essa sensação antes de estragar tudo. Era para ser uma história(pelo menos em minha percepção) de amadurecimento mútuo entre duas pessoas que,apesar dos impecilhos,seguem em frente juntos por que se amam,e eles estavam fazendo isso,mas essa redenção absurda da Jin-A em relação a sua mãe,a irresponsabilidade do Jun-Hee em decidir ir aos EUA sem consultá-la,poderiam ser resolvidas com apenas uma decisão definitiva tanto de um quanto de outro em mudar para que tudo se encaixe. O retrocesso que fizeram á personagem quando a mesma se envolve novamente com uma pessoa tóxica jogando todo seu avanço e amadurecimento no lixo,”errar,aprender,não repetir,consertar” foi digno da minha grande indignação. Sinceramente,um Dorama maravilhoso até o episódio 13 a 14,que me tirou risadas e surtos de felicidade,inveja e fofura,algo que poderia ser extraordinário,mas foi,infelizmente,muito mal aproveitado e enfim,desperdiçado. Talvez se tivesse ao menos uma continuação mostrando que finalmente eles amadureceram e estão sendo felizes depois de tantos erros e sofrimento iria com toda certeza encerrar com “chave de ouro”. Eles poderiam ter pelo menos cedido mais 10 minutos no episódio final quando eles se encontram e ficam juntos. Em resumo,maravilhoso até ser decepcionante.

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