Esta semana, a dica de filme que eu dou é O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2002). Este é um filme francês dirigido por Jean-Pierre Jeunet que narra a história de Amélie (Audrey Tautou), uma mulher que valoriza as coisas simples e tenta ajudar as pessoas.

A forma como eu descobri esse filme é curiosa. Em, 2013, viajei para o Chile. Lá, ouvi Comptine d’Un Autre Été. O toque era lindo. A música me emocionou tanto que, quando voltei para o Brasil, comecei a pesquisar para descobrir a música. Passei vários dias ouvindo várias músicas. Os termos de busca que eu usei eram vergonhosos, como “músicas tristes no piano”. Até que, finalmente, achei e descobri que era de um filme. Assisti ao filme e, rapidamente, baixei toda trilha original.

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

A narrativa se passa no fim dos anos 90. Tudo começa no período da morte de Lady Di, quando Amélie descobre uma caixinha em seu banheiro. Nessa caixinha, estão lembranças da infância de alguma criança que morou em seu apartamento nos anos 50. Ela promete para si mesma que, se encontrar o homem que quando criança guardou aquela caixinha com lembranças e ele se sentir, de alguma forma, emocionado em rever esse pedaço da sua infância, então ela passará a consertar a vida das pessoas que gosta.

Amélie perdeu a mãe ainda quando era criança e não recebeu muito carinho do seu pai que era médico, pois era um homem que não a abraçava e só a tocava para examiná-la mensalmente. Isso não a impediu de se tornar uma jovem doce e amável. Ela foi privada de amigos na infância, pois não frequentou uma escola regular. Ao crescer, Amélie se muda da casa do pai, no subúrbio, e passa a morar sozinha.

Ela tem pequenos prazeres simples na vida, como recolher pedras pela cidade para jogá-los no Canal Saint Martin. Ela nunca se apaixonou, mas um dia encontra um rapaz, cujo um dos hobbies é montar um álbum com fotos 3×4 descartadas por outras pessoas. Ela se encanta pelo jovem e, assim como ela tenta fazer a vida das pessoas que a rodeiam melhor, vai dar uma chance para si e também tentar ser feliz.

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A Simplicidade da Vida

As partes que mais gosto do filme são as apresentações dos personagens. O narrador informa três coisas que o personagem apresentado gosta e três coisas que ele não gosta. São coisas simples e cotidianas. Isso me faz pensar nas coisas simples que eu gosto, como ouvir o barulho de quando eu piso em folhas secas.

Também me faz refletir sobre as pequenas atitudes que podemos tomar e que fazem diferença para as outras pessoas. Sempre podemos ajudar as pessoas que estão por perto. O primeiro passo é deixar de lado a indiferença.

Trilha Original de Yann Tiersen

Esse é um dos meus filmes preferidos. Comente sobre o que você gosta de assistir 🙂